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"Você foi ofendido.
Uma palavra,
um grito,
um gesto,
um ato inesperado,
a traição de uma confiança depositada,
a omissão causada por um familiar,
por um amigo.
Então vem a dor.
Não a dor física, mas da alma.
Plantou-se a semente da amargura, do ódio, no seu coração.
A semente do ódio brota e a raiz da amargura aprofunda-se.
Esta raiz enreda o coração, como a erva-parasita sufoca o caule da frondosa árvore, impedindo-a de frutificar, crescer, respirar.
Chegará o tempo em que a frondosa árvore, sem poder respirar, crescer, frutificar, acaba morrendo.
Você mesmo, sem querer, aduba o ódio:
- Fui atacado, sou vítima.
- Ele errou, não fiz nada.
- Ele não merece minha amizade, o meu amor, a minha companhia.
- Ele merece ser condenado.
O ódio continua florcendo. A raiz da amargura vai se alastrando no coração. Vai rachando-o, destruindo-o.
A emoção sentida - quer seja o ódio, a amargura, a raiva - vai se represando. Você não pode castigar seu ofensor. O psíquico (emocional) descarrega no somático (corpo). Só há uma vávula de escape desses conflitos: é aí que surge a doença (psicossomática), ou seja, nasce a gastrite, a úlcera, o câncer, a dor de cabeça, os infartos, a pressão arterial descontrola-se, etc.
Aí surge a doença.
Há, porém um remédio, que não tem contra-indicação alguma: o PERDÃO.
Esse remédio pode ser automedicado, porque não há qualquer efeito colateral. A super dosagem só faz bem. Ele retira o entulho do ódio, da ira, e outros conflitos emocionais de nosso coração. Arranca toda ramificação da raiz de amargura.
Gesto do perdão, restabelece uma saudável sensação interior de amizade, de amor.
Gesto do perdão anula situações desastrosas
Gesto do perdão sara nossos corações, quiçá algumas doenças
Gesto do perdão, acima de tudo, nos possibilita ter comunhão com Deus
Procure, hoje mesmo, quem lhe ofendeu (um amigo, a esposa, um parente, um colega de profissão, um irmão), e dê a ele um presente inesquecível, O PERDÃO.
Você terá um coração totalmente renovado.
Experimente!
E seja Feliz!"
Texto de Rubens Tavares retirado do livro "O romance da crucificação"